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Ipesq
Em 2016 minha vida mudou bastante. Não tinha mais tempo para meu trabalho, para minha vida pessoal e ao contrário do que muita gente acha, minha renda reduziu bastante. Neste período viajei muito buscando apoio para nossa causa, fosse para pesquisa, fosse para conseguir ajuda para as famílias. Apesar de não ter desistido, sempre reclamava e me perguntava: porque só eu?? As pessoas chegavam me parabenizando e eu pensava: não quero parabéns, quero ajuda. Em 2017, já cansada de tantas viagens infrutíferas, mas sem querer desistir, surgiu uma luz. Rossandro Klinger apadrinhou nossa causa e nos levou até Goiania e cedeu um tempo da sua palestra para que eu pudesse falar das nossas crianças e de suas dificuldades. Tudo mudou, conseguimos um importante valor em doações e conseguimos o apoio da fraternidade sem fronteiras. Conseguimos ainda uma casa para instalar nossa sede. Em 1 de julho inauguramos nossa sede. Dizer que foi fácil, não foi. Pensar em um futuro incerto é complicado, mas aprendi uma coisa muito importante. Ao invés de reclamar, passei a agradecer: ainda bem que fui eu. Ainda bem que enxerguei essa oportunidade. Ainda bem que não fiquei só reclamando dos gestores e politicos. Se fico revoltada com o descaso, fico. Se acho um absurdo a gente ter que ajudar, quando sei que o Brasil tem recursos o suficiente para tudo isso? Acho. Se sinto raiva de pagar muito imposto todo ano? Sinto. O problema é: as crianças tem culpa? Elas podem esperar?A reposta: Não. São crianças que precisam de ajuda e cujo tempo passa rápido. Não precisa muito, basta se colocar no lugar delas e pensar, e se fosse meu filho? Eu pensei e tomei uma decisão. E você? Nos ajude a ajudar. Doe joyz, doe vida💕